“Meninas bonitas não comem”. Essa foi a frase escrita por Milly Tuomey, de apenas 11 anos, que tentou suicídio e foi encontrada pela família minutos após o jantar em estado crítico no seu quarto. A menina foi socorrida para o hospital Our Lady’s Children’s Hospital, em Dublin, na Irlanda, mas não resistiu.
Quase dois anos depois do ocorrido, a polícia irlandesa deu como encerrado o caso, nesta sexta-feira (1), apontando como suicídio. De acordo com os investigadores, Milly já dava indícios de que ia tentar se matar e estava insatisfeita com seu próprio corpo.
Dois meses antes da trágica noite, a garota postou uma foto no Instagram comentando que queria morrer em um dia específico. A família e a escola tomaram conhecimento da situação e a encaminharam ao psquiatra, que prescreveu remédios e terapia. “Ficamos aterrorizados. Não tínhamos nenhuma experiência nem sabíamos o que fazer”, contou a mãe da criança à polícia, segundo o jornal The Sun.
O Inquérito também revelou que a criança mantinha um diário debaixo da cama, que contava sua vontade de morrer. A família estava ciente do comportamento de Milly.
No dia 1º de janeiro de 2016, a garota comentou estar entediada e decidiu ir para o quarto. Logo depois, foi encontrada quase morta. A investigadora aproveitou para dizer que “anos atrás isso seria inimaginável. Agora, o suicídio está aumentando em crianças”.
Fiona e Tim Tuomey, os pais da menina, não foram considerados culpados pelas autoridades porque seguiram todos os procedimentos recomendados.
O episódio de Milly serve para alertar os pais e educadores sobre a necessidade de políticas para a prevenção do suicídio entre jovens.
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